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A QUEDA DO ORGULHO
Na noite de 6 de Maio de 1937, Hindenburg, o gigantesco dirigível, preparava-se para descer na base de Lakehurst, com 97 ocupantes a bordo, quando começou a incendiar-se.
Dia 6 de Maio de 1937, na base de Lakehurst, em Nova Jersey, nos Estados Unidos, a viagem transatlântica, que tinha começado em Frankfurt, na Alemanha, do dirigível LZ 129 Hindenburg terminou após três dias. A bordo estavam 97 ocupantes, sendo 36 passageiros e 61 tripulantes. Quando o dirigível atingiu os 90 metros de altitude, as cordas de amarração foram atiradas para o solo. Durante as manobras de aterragem, um incêndio tomou conta do Hindenburg, começando este a perder altitude. Sob o olhar atento das câmaras, o gigante dos céus transformou-se numa tocha, prestes a cair no chão. Em menos de um minuto, o orgulho do regime nazi transformou-se em cinzas e 36 pessoas (13 passageiros, 22 tripulantes e 1 técnico de solo) morreram dentro dele. Dos capitães, Ernst Lehmann escapou do acidente apenas com queimaduras na cabeça, nos braços e nas costas, enquanto Pruss morreu no dia seguinte, no hospital. O desastre, que correu todos os noticiários do mundo, foi relatado e fotografado pelo repórter americano Herbert Morrison para a estação de rádio WLS de Chicago. O LZ 129 Hindenburg foi um dirigível construído pela Luftschiffbau-Zeppelin GmbH, na Alemanha Nazista. Media 245 metros e ficava suspenso no ar graças ao hidrogénio. Foi, até 1937, o maior dirigível da história. Chegava a atingir os 110 km/h. Por muitos anos, pensou-se que a explosão do hidrogénio teria sido a causa do incêndio. O governo alemão sugeriu ainda que o Hindenburg teria sido sabotado. A comissão, que andou a investigar, atribuiu falha humana ao acidente. Um movimento brusco, antes da aterragem, causou o rompimento de um dos tanques de hidrogénio e uma faísca terá dado início ao incêndio. A projecção deste dirigível foi encomendado pelo governo de Adolf Hitler, para mostrar o quão superior tecnologicamente estava o país alemão. |
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Desastre nas Honduras Catorze pessoas morrem após avião se ter despenhado perto de Tegucigalpa.
No dia 14 de Fevereiro, 14 pessoas morreram quando um avião se despenhou perto de Tegucigalpa, capital das Honduras. O bimotor Let L-410, de uma companhia aérea local, tinha levantado voo da cidade de San Pedro Sula, no norte do país, e tinha como destino Tegucigalpa. Segundo as autoridades, o aparelho despenhou-se na zona de Las Mesitas, a 20 quilómetros da capital, desconhecendo-se ainda as razões do incidente. "A última informação que recebemos foi que o avião atravessava uma zona de pouca visibilidade quando se aproximava do aeroporto”, explicou Francisco Pacheco, chefe da companhia Central American Airways. Entre as vítimas contavam-se dois tripulantes e 12 passageiros, entre os quais três eram cidadãos norte-americanos. Na lista de passageiros constava o nome do chanceler Mário Canahuati e do ministro do Instituto Nacional Agrário, César Ham, que escaparam do desastre por chegarem atrasados ao aeroporto. Fonte: Rádio Renascença .
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Beja estreia voos Já estão marcados os voos de abertura que sairão do novo aeroporto do Alentejo, em Beja. Foram investidos 30 milhões de euros para construção deste novo aeroporto e que será inaugurada no mês de Abril.
O primeiro voo internacional foi marcado para dia 14 de Abril deste ano, com destino à cidade da Praia, em Cabo Verde. Será uma viagem realizada, em princípio, por um Boeing 757-200ER, da companhia aérea cabo-verdiana TACV. O Município de onde se encontra o recente aeroporto afirma que já se encontra confirmado o regresso desse primeiro voo, “A autorização para o voo, com regresso a 21 de Abril, está assegurada”. Está previsto que para o mês de Maio passarão a existir voos da operadora turística britânica Sunvil Discovery. Fonte: Correio do Manhã . |