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18 ANOS DEPOIS...
Dia 21 de Dezembro, fez 18 anos desde o maior acidente aéreo registado em Portugal desde o voo TAP Portugal 425 que se despenhou, em 1977, perto do aeroporto do Funchal.
O voo Martinair MP495 da companhia aérea holandesa foi operado, nesse dia, como era natural nessa altura, por um avião DC-10 (matrícula PH-MBN). No dia 21 de Dezembro de 1992 fazia-se sentir, em Faro, um nevoeiro intenso acompanhado de chuva e ventos fortes, sendo a visibilidade praticamente nula. Eram cerca das 8 horas da manhã e o voo MP495 já tinha efectuado uma tentativa falhada de aterragem. Nesse dia, a pista do aeroporto em uso era a pista 11 (actualmente é a 10) pelo que a tripulação estava a executar os procedimentos de aterragem VOR/DME. Após a torre ter comunicado à tripulação novamente as condições meteorológicas no aeroporto e ter autorizado a aterragem, a tripulação tentou a segunda tentativa de aterragem. Quando se encontrava preste a aterrar, a poucos metros do chão, o avião atravessou um fluxo vertical (com ventos de cima para baixo, semelhante a um mini tornado invertido). Assim sendo o avião perdeu rapidamente altitude e com uma velocidade vertical excessiva, que excedeu as configurações aconselhadas pelo fabricante. Após a aterragem violenta, o trem direito fracturou-se e, de seguida, a asa direita separou-se da fuselagem, obrigando a aeronave a sair de pista. Esta saída fez ainda com que o avião se partisse em duas secções principais e se incendiasse. A bordo da aeronave encontravam-se 3 membros da tripulação técnica, 10 membros da tripulação de cabine e 327 passageiros (na sua maioria turistas holandeses), sendo que o acidente provocou a morte de 54 passageiros, 2 tripulantes e 106 pessoas ficaram gravemente feridas. A rápida intervenção dos meios de emergência, que acorreram de imediato ao local do acidente, evitou que o incêndio tomasse maiores dimensões e evitaram que o número de mortes aumentasse. A causa do acidente foi atribuída às más condições atmosféricas que se verificavam na altura do acidente e ao grande erro da tripulação que falhou ao interpretar as condições da pista e as condições na aproximação final. Fonte: Relatório da GPIAA LINK de interesse: -http://www.gpiaa.gov.pt -http://www.youtube.com/watch?v=ORGoG0Yvcjo (Filme de 3 partes do acidente) |
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Maldita neve!!!
Numa altura em que milhares de pessoas viajam para fora do país para passar o Natal e o Ano Novo com a família, a queda de neve obriga os aeroportos a cancelar centenas de voos.
Se para uns, neve é sinónimo de diversão e espírito natalício, para milhares de passageiros significou dores de cabeça e de costas, visto que tiveram de passar noites a dormir em bancos de aeroportos europeus. No Reino Unido, o aeroporto de Heathrow – o mais movimento da Europa – esteve encerrado devido às temperaturas abaixo dos dez graus negativos que se fizeram registar. Reabriu no dia 20 de Dezembro, mas com operações limitadas, o que determinou o cancelamento de todos os voos da TAP com destino a Lisboa e a Londres - as ligações TP351 e TP353. Já na França, a queda de neve também afectou as pistas do maior aeroporto francês, Paris-Roissy/Charles de Gaulle (onde 40% dos voos foram cancelados), do aeroporto de Orly, e também os terminais de Roissy e de Beauvais, que servem a capital francesa. O mau tempo continuou também a limitar bastante o tráfego na Alemanha, onde o aeroporto de Franfkurt teve de cancelar 292 dos 1325 voos agendados para o dia 20 do mês passado. Segundo a Fraport, empresa que gere o terceiro maior aeroporto europeu, entre 200 e 300 passageiros recorreram às camas de campanha colocadas num dos terminais para passar a noite, alguns deles pela terceira vez. Os aeroportos da Bélgica, Holanda e em países dos Balcãs também foram afectados. Fontes: Diário de Notícias & “The Australian” |
Chovem peças?
TAAG (Linhas Aéreas de Angola) suspende todos os Boeing 777, depois de no dia 23 de Dezembro ter ocorrido mais um incidente semelhante ao que tinha ocorrido em Almada.
O primeiro incidente com um avião da TAAG tinha ocorrido no dia 6 de Dezembro, quando aquele perdeu algumas peças em Almada, sendo obrigado a aterrar de emergência no aeroporto da Portela devido a uma vibração no reactor direito. O segundo incidente, envolvendo outro avião da mesma companhia, sucedeu-se no dia 23 do mesmo mês, em Angola. O Boeing 777 da companhia aérea angolana foi obrigado a fazer uma aterragem de emergência em Luanda, após uma explosão seguida de incêndio num reactor, quando se dirigia para o Dubai. A administração da TAAG reuniu-se de emergência para analisar o incidente e decidiu parar temporariamente todos os Boeing 777, modelo que compõe cerca de metade da frota da companhia angolana. Segundo um comunicado do gabinete de comunicação da companhia, citado pela Angola Press, a TAAG vai exigir esclarecimentos tanto à General Electric's como à Boeing, fabricante dos motores e do avião, respectivamente. Técnicos das duas empresas também já terão começado a investigação. Fontes: TVI24 & Rádio Renascença |