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Greve pára Europa
A greve dos controladores aéreos espanhóis obrigou a que o Conselho de Ministros espanhol se reunisse de urgência. Juntamente com o Estado de Alarme em Espanha, vinham incorridas penas de prisão que podiam ir entre os 8 aos 15 anos, caso não regressassem ao trabalho.
O estado de emergência foi comunicado pelos militares aos controladores aéreos, por volta das 12h:30min (hora de Lisboa). O governo de José Luiz Zapatero decidiu declarar o Estado de Alarme para assegurar o serviço de transporte aéreo. Caso os controladores não respeitem o que está estipulado na declaração do Estado de Alarme, as penas, por desobediência, punidas pela lei espanhola, podem ir dos 8 aos 15 anos. O tráfego aéreo em Espanha estava paralisado devido à greve, que começou nesta sexta-feira, dia 3 de Dezembro, sem pré-aviso. Os controladores abandonaram os seus postos de trabalho, alegadamente para protestar contra uma medida adoptada pelo Governo de aumentar as horas anuais de trabalho para estes profissionais. Milhares de passageiros foram surpreendidos pela greve e foram obrigados a passar a noite nos aeroportos espanhóis, onde só voos transatlânticos aterravam. Mais de 1200 voos foram cancelados, em Espanha. Mas esta greve não afectou apenas o país vizinho, Mas sim toda a Europa, Incluindo Portugal onde cerca de Sessenta e quatro voos foram cancelados nos aeroportos Nacionais (23 em Lisboa, 11 em Faro e 30 no Porto). Os voos afectados provinham e destinavam-se a vários países da Europa e do Mundo. A Transportadora Aérea Portuguesa (TAP) para resolver o transtorno causado pela greve dos controladores aéreos espanhóis refez os planos de voos, com trajectos mais longos, dos aviões com destinos na Europa, de maneira a que não passem por Espanha. Entre as ligações afectadas estavam não só, para cidades espanholas, como Madrid e Barcelona, como para destinos na França, Itália, Alemanha, Reino Unido, Holanda, Suécia e Bélgica. Neste sábado, dia 4 de Dezembro, os controladores aéreos regressaram aos seus postos de trabalho. Segundo o ministro dos Transportes de Espanha, José Blanco, “o regresso à normalidade nos aeroportos espanhóis deverá demorar entre 24 a 48 horas”. Fontes: Público & RTP |
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Comandante evita
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